Luís Castro, treinador do Desportivo de Chaves, na sala de imprensa do Municipal Eng.º Branco Teixeira, em Chaves, após o empate a uma bola frente ao Belenenses, para a 29ª jornada da Liga:

«Justo ou injusto não é o mais importante. O resultado acontece na sequência de um jogo que foi bem jogado na maior parte do tempo. Na segunda parte, as oportunidades foram repartidas. Mas na primeira houve um total controlo do jogo da nossa parte, criou varias situações e podíamos ter chegado ao golo por diversas vezes. Quando não podemos ganhar os jogos, não podemos é perdê-los. Mesmo vindo de uma sequência negativa é sempre importante pontuar. Temos 37 pontos, faltam cinco jornadas e isso pode-nos levar a uma sequência mais positiva daqui para a frente. O Belenenses é uma equipa bem estruturada em campo, com uma dinâmica de jogo interessante que nos obrigou a correr riscos, pois o 4-4-2 não encaixava no esquema do Belenenses. É muito difícil contornar esta equipa e depois de chegar ao empate retificámos para colocar novamente em 4x3x3 pois estávamos a correr muitos riscos.»

[Sobre a mexida ao intervalo] «Há factos e os números do Eustáquio não são muitos bons no jogo de hoje. Há muitos passes errados que deram transição para o adversário, embora tenha gostado do jogo dele. Há uma equipa padrão no Chaves que conquistou muitas coisas boas até agora no campeonato. Hoje só o Djavan não esteve em campo dessa equipa e são coisas que existem dentro das equipas, elas sentem-se confortáveis de determinada forma, com determinados elementos. Quem os treina todos os dias sabe a forma como eles ganham conforto e estão confortáveis. Por isso é que é difícil ser treinador, pois trabalhamos sem os outros verem e os outros falam daquilo que não vêm. Esta forma de estar no futebol vai ser sempre assim. Entendo sempre a vossa parte, mas têm de entender também a minha. Para quem comenta jogos é sobre um trabalho que está escondido ao longo da semana.»