Dias da Cunha foi o único elemento da comitiva leonina, que esta manhã partiu para Itália, a falar à comunicação social. O presidente leonino está confiante para o jogo com a Udinese e desvalorizou o incidente entre Anderson Polga e José Peseiro. Dias da Cunha aproveitou ainda para esclarecer que o Sporting nada deve ao fisco.
«Amanhã espero superioridade do Sporting. Foi tão grande em Alvalade que espero que o Sporting venha de lá com a vitória e ultrapasse esta eliminatória. Vamos ver se o Sporting é capaz de pôr em jogo a mesma qualidade que pôs em Alvalade e ver se a Udinese em casa joga melhor, porque cá foi muito pobre», referiu Dias da Cunha, que considerou não ser este um jogo «crucial» para a época do Sporting: «Para além das razoes financeiras queremos é ganhar a Liga dos Campeões. Se não passarmos a eliminatória, temos a taça UEFA que nos moldes que hoje se disputa é uma prova bastante interessante»
Para Dias da Cunha o incidente com Polga e Peseiro, na passada sexta-feira é fruto da idade do brasileiro, e já está ultrapassado: «Foi uma única coisa e já está tratado. Foi-o como devia de ser, dentro de casa. São problemas de gente nova. São uns meninos de vinte e poucos anos. Lembrem-se do tempo em que tinham essa idade e pensem nas diferentes razões que vos levavam a fazer disparates, não passa disso».
Indagado sobre as dívidas dos clubes ao fisco, Dias da Cunha foi peremptório, negando que o clube de Alvalade deva qualquer montante ao Estado. «Se o secretário de Estado se atreveu a dizer que todos menos um determinado clube deve ao fisco cometeu uma enorme falsidade. O Sporting não deve um tostão ao fisco, um tostão¿», frisou o presidente dos «leões».
Dias da Cunha acompanha o plantel do Sporting na deslocação a Itália, ao contrário do habitual, por sentir que a sua presença é necessária. «No jogo de Alvalade a arbitragem foi de tal maneira que eu senti que tinha de estar com a equipa, era o mínimo que podia fazer», referiu o líder leonino.