Saltou para a ribalta quando foi a moeda de troca pedida pelo F.C. Porto no negócio que levou Hélder Postiga para Alvalade. Com idade de júnior, era ainda um desconhecido para o adepto menos atento, mas os dragões viam nele um potencial incrível. Integrou a formação de juniores portista, mas até foi utilizado por Jesualdo Ferreira na equipa principal.

Mas em 2009/10, o destino foi a Holanda. Muitos estranharam a opção de emprestar o jogador ao VVV-Venlo, mas Diogo Viana garante que a opção foi positiva.

«Eu nunca me arrependo de nada e valorizei-me muito enquanto estive lá. Não sei se me consegui valorizar em Portugal porque é mais complicado as informações chegarem cá, mas como jogador cresci muito», garantiu ao Maisfutebol.

Segundo Diogo Viana, não foi só a nível futebolístico que a experiência foi boa. A nível pessoal, ajudou-o muito. «Foi muito bom para amadurecer e crescer. Fui sozinho e nos primeiros tempos foi um bocado complicado. Não é fácil um miúdo de 19 anos ir para fora, viver sozinho, ter de se alimentar. Mas com o tempo isso mudou», recordou.

A gozar férias, permanece, ainda, incógnito o futuro para a próxima temporada. No meio das dúvidas, há uma certeza absoluta: «O Venlo quer muito, muito mesmo que eu fique e está a pressionar o F.C. Porto para eu voltar para lá, mas neste momento não sei como se vão desenrolar as coisas. A minha vontade é jogar em Portugal.»

Dos jogadores que o F.C. Porto tinha, na época passada, emprestados, apenas Ukra tem a garantia de integrar o plantel azul e branco. Diogo Viana espera a sua oportunidade.

«O que gostava mesmo era de fazer a pré-temporada com o F.C. Porto. É o sonho de qualquer jogador que tenha contracto com aquele clube, mas neste momento ainda não recebi nenhuma indicação. Eu acredito que ainda vou vingar no F.C. Porto. Se não acreditasse estava a deitar fora todas as hipóteses de um dia ser alguém», atirou.