O Celtic conquistou este sábado a Taça da Escócia ao bater na final o Dunfermline, por 3-1. Mas este jogo teve ainda «algo mais» do que o factual 32.º triunfo da equipa de Glasgow na prova e a consequente «dobradinha» na época 2003/04, depois de os católicos terem ganho também o título de campeão escocês.
Esta foi também a final de Henrik Larsson, aquela que marcou a despedida do jogador sueco dos verde-e-brancos de Glasgow. E que despedida. Depois de um susto inicial, esta foi a final da festa de um jogador que deixa o Celtic após sete épocas, onde fez 312 jogos como titular. E onde marcou 242 golos. Os dois últimos, claro está, esta tarde; os dois que com os católicos «deram a volta» ao marcador.
A superioridade do Celtic era (re)conhecida, mas o Dunfermline não entrou na festa como simples «bombo» e, apesar do início avassalador dos católicos, contrariou-a com uma espécie de convidado surpresa. Trinta e nove minutos depois de uma defesa aguerrida do «nulo» Andrius Skerla aproveitou um pontapé de canto para inaugurar o marcador.
O melhor da festa estava, porém, reservado para mais tarde. Os minutos 58 e 71 foram os pontos mais altos da festa de despedida de Larsson, com o sueco, como já se disse, a marcar os dois golos que fizeram a «reviravolta» no resultado. Um adeus para os adeptos do Celtic guardarem na memória; e para ser saudado também pelos do Dunfermline ¿ pois, só aos pars, Larsson marcou trinta vezes.
O «resto» do jogo foram, frise-se novamente, pormenores ofuscados pela estrela da tarde. Petrov aumentou ainda o resultado para 3-1, mas este golo «apenas» acrescentou um pouco mais de cor à festa com a confirmação no marcador da superioridade do Celtic, guiado pelo «super-sueco» Henrik Larsson.