Especialistas do exército desactivaram esta terça-feira uma bomba colocada no trajecto da maratona de Belfast, onde iria participar o chefe da polícia norte-irlandesa. O alerta foi feito através de uma chamada telefónica anónima, alegadamente por um grupo dissidente do Exército Republicano Irlandês (IRA) para o jornalista Eamonn Mallie.
O jornalista relatou que o grupo quis deixar uma mensagem para Hugh Orde, chefe da polícia: «Digam-lhe que da próxima vez o apanharemos». O número dois da polícia, Duncan McCausland, caracterizou de «atrozes» as intenções terroristas e manifestou-se «horrorizado» com as consequências do acto.
Antes da desactivação, a polícia alterou o percurso em vez de cancelar a prova, o que aumentou em algumas centenas de metros a distância habitual do percurso.