O presidente do FC Porto, Jorge Nuno Pinto da Costa, afirmou que Sérgio Conceição não fez «exigências particulares» no que toca ao mercado de transferências. «Vamos começar a trabalhar para a semana naquilo que é preciso, porque vai, possivelmente, haver saídas de jogadores», disse o dirigente portista.

Em entrevista ao JN/TSF, Pinto da Costa confirmou também que «há interesse, por exemplo, da Fiorentina no Sérgio Oliveira», tal como o Maisfutebol noticiou. «E há outros que poderão ou não [sair], se realmente for importante a sua saída e se tivermos alternativa», acrescentou.

Questionado sobre que capacidade de investimento o F. C. Porto vai ter na próxima época, o líder dos azuis e brancos reiterou: «Vamos procurar melhorar a equipa sem entrar em loucuras, porque foram algumas loucuras, entre comas, que fizemos que levaram a cair no fair-play financeiro. [...] Estou seguro de que vamos sair do fair-play financeiro e vamos procurar manter a competitividade que temos tido.»

Outro dos temas que Pinto da Costa abordou foi a reunião de presidentes que existiu na Mealhada e que o fez sentar à mesa com o presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira.

A resposta completa do presidente do FC Porto foi: «A aproximação das pessoas não pode ser vista porque há ou não uma reunião. Estiveram reunidos quase todos os presidentes. Quando se vai para uma reunião de trabalho, não há "eu falo com este" ou "falo com aquele". Fazer um filme que este está a comandar aquele e aquele está a comandar o outro, não. A ideia inicial deste movimento, e não tenho problema nenhum em dizer, foi do Benfica. O Benfica contactou o F. C. Porto para saber se estava disponível e imediatamente dissemos que sim.»

Pinto da Costa assumiu ainda que conversa com o dirigente dos encarnados: «Se disser que eu lá falo com o Luís Filipe Vieira, claro que falo. Fora? Fora, normalmente, não nos encontramos. Mas se encontrar, a partir do momento em que estamos num grupo de trabalho, naturalmente que não vou estar com intimidades, mas não vou deixar de o cumprimentar e de lhe falar.»

Quanto ao naming do estádio, o líder portista assumiu que é um processo em curso cujo valor mínimo deverá andar «nos cinco ou seis milhões».