Adrian Mariappa foi o primeiro a marcar depois de um voo da águia que o Palace faz nos jogos no Selhurst Park (vai de uma baliza à outra). A equipa da casa colocou-se em vantagem com um golo do defesa, aos sete minutos. Até aos 19, o Fulham teve mais posse de bola, mas não causou qualquer perigo.
Até que Kasami correu. Do meio para a direita. Bola no ar, bola no peito do suíço, sempre em corrida e com a baliza cada vez mais pequena. Ângulo cada vez menor, pontapé em cheio e um enorme golo. Tremendo, mesmo.
Apesar do empate, o Crystal Palace parecia melhor. Só que quem vive com apenas três pontos em oito jogos tem de ter defeitos. Ou então, um azar maior que todos os concorrentes. Em cima dos 45 minutos, um livre de Bryan Ruiz sobrou para Sidwell. De primeira, de fora da área, o médio rematou de primeira sem deixar a bola cair. Golo, 1-2. Intervalo.
Ainda os Eagles lamentavam os dois golaços do rival já os cottagers faziam o terceiro, num canto. De cabeça, Berbatov mal teve de saltar para fazer o 3-1 para o Fulham. Havia 51 minutos.
Novo canto aos 55 minutos e Senderos a colocar a bola por debaixo do corpo de Speroni e para lá da linha de golo. Num ápice, o Fulham resolveu o jogo, somou dez pontos e deu um bom pulo na classificação.
Já no Sul de Londres, as coisas estão aflitivas. O Palace afunda-se cada vez mais.
