O treinador do Marítimo, Mitchell Van der Gaag, perspectivou com cautelas mas também ambição o jogo de quinta-feira, na Choupana, com os irlandeses do Sporting Fingal, a contar para a primeira mão da segunda pré-eliminatória da Liga Europa.

«Estamos preparados. Foi uma preparação muito curta, pois ainda estamos a falar em entradas e saídas no plantel. É difícil dizer como a equipa está. Trabalhámos bem, mas fizemos poucos jogos no estágio. Mas não há desculpas pois já sabíamos que seria assim. Ainda temos de ganhar o espírito da Liga Europa e, por isso, teremos de ganhar», analisou o técnico holandês, nesta terça-feira, antes do treino de adaptação ao relvado do Nacional.

Quanto a um bom resultado, Gaag foi claro: «Ganhar, é óbvio, e sem sofrer golos. Jogamos em casa e não queremos sofrer golos. Todos dizem que é um adversário de um campeonato mais fácil que o nosso, mas eles já fizeram 20 jogos. Jogam bem e não da forma típica das formações irlandesas, inglesas ou escocesas. Não são fracos como todos esperam e não será tão fácil como se estivéssemos a jogar Playstation. Estamos a preparar a nossa equipa para um jogo forte, pois estão confiantes, enquanto nós estamos numa fase de preparação. Já falámos algumas coisas sobre o Fingal, o meu adjunto viu jogos e temos informações.»

O facto de o adversário estar na Madeira desde domingo leva Gaag a concluir que «estão a levar este jogo muito a sério». «É um encontro importante para eles e não há desculpas. Numa equipa irlandesa nunca falta atitude e muito trabalho. Se pensarmos que vai ser fácil já perdemos o jogo», reiterou.

Quanto a favoritos, o técnico dos madeirenses admitiu que até podem «ser favoritos mas isso por si só não ganha jogos, como ficou provado no Mundial, onde só a Espanha conseguiu confirmar o seu favoritismo».

Por último, o facto de só treinar uma vez na Choupana não foi considerado um problema para Van der Gaag. «É um relvado verde, com balizas iguais, talvez esteja numa zona mais alta, mas é igual aos jogos que já fizemos na pré-temporada. Espero que os adeptos possam encher o estádio. Percebo a rivalidade e alguns não querem lá entrar, mas, para nós, seria importante ter muito apoio», desejou.