Benfica e Sporting de Braga defrontam-se na quarta-feira, em Leiria, para a Taça da Liga e os dois clubes têm uma igualdade quase total nos embates para a prova.

Os arsenalistas impuseram-se em casa nas meias-finais de 2012/13, mas apenas no desempate por grandes penalidades (3-2, depois de 0-0 nos 90 minutos), enquanto os encarnados se superiorizaram por 2-1 na Luz no acesso à final de 2015/16.

Quanto ao último duelo, novamente na Luz, acabou com uma igualdade a um tento, em embate da fase de grupos da edição 2017/18.

O primeiro embate entre os dois clubes na prova aconteceu em 27 de fevereiro de 2013 e o grande protagonista foi o guarda-redes bracarense Quim, campeão nacional pelo Benfica em 2004/05, ao parar os remates de Luisão e Gaitán nos penáltis.

Quim brilhou no desempate por grandes penalidades, no qual Roderick também falhou (ao lado) para os encarnados e Alan (defesa de Artur Moraes) para os arsenalistas.

Com o marcador em 2-2, depois de seis pontapés, Rúben Amorim, atual treinador do Sporting e então emprestado ao Sporting de Braga pelo Benfica, deu vantagem aos arsenalistas (3-2), com Quim, depois, a suster o remate de Gaitán.

Entre os 27 jogadores utilizados pelos dois treinadores, o bracarense José Peseiro e o benfiquista Jorge Jesus, agora de regresso ao comando das águias, apenas um pode voltar a jogar, o central Jardel, que então cumpriu os 90 minutos.

Depois de afastar o Benfica do penta, o Sporting de Braga arrebatou o seu primeiro troféu, ao bater na final o FC Porto por 1-0, em Coimbra, graças a um penálti concretizado pelo ex-portista Alan, aos 45+2 minutos.

Três anos volvidos, os dois clubes voltaram a encontrar-se nas meias-finais da prova, num encontro realizado em 02 de maio de 2016.

Na Luz, o Sporting de Braga, orientado por Paulo Fonseca, atual treinador da Roma, começou melhor e chegou ao intervalo na frente do marcador, graças a um golo apontados aos 19 minutos, por Rafa, que na época seguinte rumaria aos encarnados.

Para a segunda parte, Rui Vitória lançou o brasileiro Jonas, que revolucionou o jogo: restabeleceu a igualdade, aos 58 minutos, e, aos 71, fez a assistência para o mexicano Raúl Jiménez qualificar o Benfica para a sua sétima final, em nove edições.

Na final, em Coimbra, os encarnados somaram o sétimo troféu, ao golearem o Marítimo por 6-2, o resultado mais desnivelado em 13 finais, com golos de Jonas, Mitroglou (dois), Gaitán, Jardel e Jiménez, contra um de João Diogo e outro de Fransérgio.

O terceiro encontro entre Benfica e Sporting de Braga aconteceu em 20 de setembro de 2017, a contar para a primeira jornada do Grupo A da terceira fase da edição 2017/18.

De novo na Luz, o Benfica, de Rui Vitória, marcou primeiro, logo aos 11 minutos, por Raúl Jiménez, mas, aos 68, os bracarenses, de Abel Ferreira, atual técnico do Palmeiras, restabeleceram a igualdade, por Ricardo Ferreira.

A igualdade acabou por representar o princípio do fim para ambos os conjuntos, num agrupamento dominado pelo Vitória de Setúbal, que garantiu o apuramento após duas rondas, com um 2-1 em Portimão e um 2-1 na receção aos arsenalistas.

O quarto encontro na Taça da Liga entre Benfica e Sporting de Braga, para as meias-finais da edição 2020/21, está marcado para quarta-feira no Estádio Municipal de Leiria, Dr. Magalhães Pessoa, a partir das 19:45.