Os empresários de alguns jogadores nigerianos terão, alegadamente, tentado subornar alguns dirigentes na altura da escolha dos 23 convocados para o Campeonato do Mundo. A denúncia é feita por um responsável federativo deste país africano, que preferiu manter-se no anonimato, à AFP. A presença dos futebolistas na competição é encarada como uma forma de valorizar os jogadores para venda futura.

«A pressão para levar alguns jogadores era tão grande que um empresário estava disposto a pagar 30 mil dólares para determinado futebolista fizesse parte da equipa. No entanto, Adegboye Onigbinde manteve-se firme e nunca cedeu a esse tipo de pressões. Um treinador mais jovem e com menos princípios não teria resistido a tal tentação», disse o dirigente.

No início deste mês, o seleccionador relatou que um empresário o tentou subornar para incluir alguns dos jogadores representados por si na lista de 23 jogadores. Na altura, Onigbinde receberia, se aceitasse, dois mil dólares por atleta.