A comitiva do Boavista envolvida na segunda mão da última pré-eliminatória da Taça UEFA já está no País de Gales. 

O Boavista, recorde-se, parte para o desafio com o Barry Town com uma vantagem de 2-0, alcançada há duas semanas no Estádio do Bessa. 

Após hora e meia de um voo «charter» calmo, os axadrezados aterraram nesta terça-feira de manhã em Cardiff, capital galesa, onde ficarão instalados. 

A localidade de Barry, onde está sedeado o clube que o Boavista defronta na quinta-feira, fica a cerca de 15 minutos de Cardiff e ao que tudo indica é lá que esta tarde Jaime Pacheco vai orientar o primeiro treino em solo britânico. 

O tempo em Gales está cinzento e faz-se sentir algum vento. 

No aeroporto de Cardiff, que mais parecia fantasma em face do escasso tráfego ao final da manhã, João Loureiro, presidente boavisteiro, falou sobre as expectativas da equipa para o encontro que decidirá a entrada na Taça UEFA: «Esta é a primeira viagem da época, mas esperamos ter mais. A convicção é a de que vamos passar, mas é no campo que as coisas se resolvem.» 

«Não podemos facilitar», acrescentou João Loureiro, para quem «foi importante a equipa não sofrer golos no Bessa». 

«Os adeptos pedem mais nestes jogos, mas nas competições europeias é fundamental não sofrer golos em casa», insistiu o presidente axadrezado. «Fizemos uma exibição segura. Se mostrarmos a mesma ambição temos todas as possibilidades de estar na fase seguinte», acrescentou. 

Em altura de novos tempos em termos de organização, João Loureiro não esquece a SAD, que também lidera: «No ano de arranque da sociedade desportiva os resultados são muito importantes, tanto mais se pensarmos que estamos a tratar da subscrição pública. Não quero, todavia, que os jogadores pensem nisso dentro de campo.»