Costinha faz parte do lote de médios com características defensivas de que o plantel do F.C. Porto dispõe. A questão tem sido muito debatida, existindo alguns pontos de interrogação sobre a forma como Octávio Machado quererá enquadrar as várias opções que tem nesse sector. O ex-jogador do Mónaco não está preocupado com essa questão e vê o número elevado de médios-defensivos como uma boa notícia. 

-- O Costinha é um médio-defensivo. Acha que o Porto tem trincos a mais?

-- Há muitos médios, mas não são todos trincos. Há diferenças. Há médios que podem jogar um pouco mais à frente, outros mais defensivos, julgo que o treinador já terá uma ideia sobre isso. A mim, basta-me trabalhar no limite. No Monaco, também havia muitas opções para essa função e acabei por conseguir impor-me.  

-- E o Costinha, como se define?

-- Sou um médio, tanto posso jogar um pouco mais à frente como mais atrás. Sou aquele jogador que faz a comunicação entre o meio-campo e o ataque. Faço o tampão entre o meio-campo defensivo e ataque. Há aqueles jogadores criativos, como o Deco, o Alenitchev, o Rafael, o Capucho, o Cândido Costa, o Clayton,  que necessitam de ter aquelas formiguinhas a trabalhar. Cada jogador cumpre uma função. 

-- Mas por vezes sobe no terreno...

-- Sempre que há uma oportunidade, gosto de tentar a minha sorte no ataque. Todos os jogadores gostam de ter espaço para jogar.