Cléber
O Guimarães até pode ter acusado o desgaste da meia-final da Taça de Portugal, mas o seu capitão teve energia para dar e vender. Abriu o marcador do Cidade de Barcelos, na transformação de uma grande penalidade, ele que, curiosamente, até falhou um castigo máximo no desempate com o Setúbal. Cheio de confiança partiu para um jogo sem mácula e esteve ainda em maior destaque quando passou a alinhar a defesa esquerdo depois da saída de Paíto. Brilhantes iniciativas pelo flanco canhoto que não tiveram o devido seguimento por parte dos seus companheiros de equipa.
João Vilela
O jovem avançado de 21 anos que o Benfica emprestou ao Gil até ao final da temporada mereceu as honras de oferecer um ponto a Paulo Alves, em forma de agradecimento pela aposta do treinador gilista. Não teve grandes oportunidades de brilhar nos 20 minutos que esteve em campo, mas surgiu no momento exacto onde era mais preciso. No coração da área vimaranense para empurrar a bola e dar um tom de justiça ao marcador.
Carlitos
Na esquerda ou na direita foi sempre o homem mais perigoso do Gil Vicente. A sua velocidade até deu para compensar a desvantagem numérica em que a equipa da casa jogava desde os 38 minutos, tendo realizado duas assistências perfeitas que os seus companheiros desperdiçaram de forma incrível.
Wesley
A segunda parte do Guimarães foi simplesmente decepcionante, mas isso em nada teve a ver com Wesley. O brasileiro foi a terceira e última aposta de Vítor Pontes, à entrada dos últimos 20 minutos, e conseguiu equilibrar um pouco o rumo dos acontecimentos. Mostrou o apetite pela baliza adversária que a restante equipa vimaranense havia desprezado durante os segundos 45 minutos.
Luís Coentrão
Lançado para o lugar de Braima no início da segunda parte, o médio transformou em absoluto o encontro, pese embora a desvantagem numérica do Gil. A sua qualidade de passe permitiu muitas iniciativas de ataque pelos flancos e ainda teve a missão de surgir como ponta-de-lança até à entrada de João Vilela na partida.