O Barcelona conquistou o Mundial de Clubes, após golear o Santos, e Pep Guardiola não podia estar mais feliz.

«Estamos muito satisfeitos, em especial pela primeira parte. Minimizámos o jogo do Santos. Foi o encerrar de um segundo ciclo, pois para chegar aqui é preciso ganhar a Champions. É a segunda vez que conquistamos este título e conseguimo-lo no Japão [em 2006 o Barcelona perdeu para o Internacional de Porto Alegre] e frente ao Santos», exaltou o técnico catalão, neste domingo, após a vitória em Yokohama.

Igual entusiasmo não revelou o líder do «Peixe», Muricy Ramalho, que na análise à final lamentou que o Barça tivesse jogado em 3-7-0. Guardiola teve outra interpretação e à escala global. «Isso são números. A ideia é que os da frente pressionem e os que chegam de trás também, tendo sempre o controlo. Sabíamos que se a bola chegasse a Neymar poderia haver estragos e tanto Puyol como Piqué controlaram-no bem. Creio que fizemos um grande jogo de futebol e que todo o mundo viu.»

O 13º título na quarta temporada como treinador «blaugrana» forçou Guardiola a prosseguir com os elogios à sua equipa. «O mais admirável é continuarem tanto tempo no topo. O Barcelona tem jogadores muito bons. Essa é a chave do sucesso. Depois, estudamos o rival e vemos por onde é que nos podem fazer estragos. É verdade que se movem muito, mas circulam ainda mais a bola. No final é o seu talento que se impõe através da bola.»

Messi é um deles, mas não só. «Fez outro grande jogo. Mas não queria personalizar, até porque todos estiveram a um grande nível, como Iniesta, Thiago. A defesa esteve muito atenta, Busquets mostrou porque é o melhor médio-centro do mundo. Leo é um jogador distinto, especial, que tentamos que se sinta confortável.»