Augusto Inácio e Augusto Mata, respectivamente treinadores da Naval e do Padroense, comentam o resultado deste domingo, na Figueira da Foz, a contar para a terceira eliminatória da Taça de Portugal.
Augusto Inácio, treinador da Naval:
«A verdade é que não jogámos bem, talvez consequência da semana que passámos em Ofir. Tivemos que dar algumas cargas mais fortes e os jogadores ressentiram-se e quando as pernas estão pesadas, o jogo não sai tão fluído. Fomos felizes e se não tivéssemos consciência do valor do Padroense, tínhamos sido surpreendidos, de certeza absoluta. Em oportunidade tivemos, talvez, mais uma ou duas, mas em jogo jogado o Padroense foi melhor. Parabéns ao Padroense que tem uma boa equipa e um excelente treinador. Às vezes mais vale não jogar bem e ganhar.»
Augusto Mata, treinador do Padroense:
«Sabe um bocado a injustiça. A Naval sabia ao que vinha e o factor físico, tal como o jogo aéreo, fez a diferença. Fizemos tudo, mas não conseguimos, até porque alguns jogadores sentiram problemas físicos muito cedo, o que obrigou a algumas alterações que não estavam no programa. Jogámos aqui como é normal na minha equipa. Mostrámos que uma equipa da II Divisão tem futebol, engenho e ideias para se bater com qualquer adversário. Embora tristes, ficámos com a ideia de que deixámos a nossa marca.»