O adjunto de Alex Ferguson no Manchester United, Carlos Queiroz, emitiu esta segunda-feira um pedido de desculpas pelas afirmações proferidas após o jogo com o Portsmouth, no sábado.
O treinador português foi uma das vozes, para além de Cristiano Ronaldo, que se queixou da arbitragem e referiu, após a eliminação do United da Taça de Inglaterra, que «os Taylors do futebol sobrevivem e alguns dos melhores jogadores ficam fora do jogo», numa alusão à entrada de Martin Taylor, jogador do Birmingham, sobre Eduardo da Silva (Arsenal) que estará afastado vários meses da competição: o avançado fracturou a fíbula da perna esquerda e deslocou o tornozelo.
Dois dias depois, Queiroz pediu perdão a Taylor: «Lamento imenso se os meus comentários, feitos com as emoções à flor da pele, após o jogo com o Portsmouth, possam ter sido mal interpretados. No Manchester United todos sabemos que o Taylor não é esse tipo de jogador. Tudo o que quis dizer foi que, no futebol moderno, devido à sua rapidez, temos de estar mais atentos aos carrinhos fora de tempo. Peço desculpa por qualquer incómodo que os meus comentários tenham causado.»