O ex-Benfica Deyverson deixou rasgados elogios a Abel Ferreira e a António Oliveira e explicou a importância que ambos tiveram na sua carreira.

«Não trabalhei muito com o Abel, trabalhei mais com o António [Oliveira]. Ele deu-me a oportunidade de marcar penáltis e de jogar todos os jogos como titular. Marquei um golo muito importante na minha carreira com o Abel [final da Libertadores em 2021] e que vai ficar para o resto da minha vida. Sou-lhe muito grato por tudo. Não escondo a minha gratidão. Mas o treinador que me abraçou, que me deu a oportunidade de marcar penáltis, de jogar e de me deixar fazer o que gosto foi o António. Abriu-me as portas no Cuiabá», referiu o jogador, em entrevista à TNT Sports.

O avançado, de 32 anos, lembrou ainda a saída do Palmeiras em 2022. «Imaginava que ia renovar com o Palmeiras. Tinha isso no coração e na cabeça. Mas não tive o carinho que imaginava que iria ter por ter feito o golo importante que fiz. Mas sou não guardo mágoas, sou grato. Estou eternamente grato ao António porque abriu-me portas. Foi a chave de tudo para eu fazer o que estou a fazer hoje, a jogar um futebol sereno, perfeito, magnífico, a marcar golos e a ser o que realmente sou. O António é o número um», disse.

Deyverson não esconde a estima que tem pelo técnico português e admitiu que aceitaria mudar-se para o Corinthians se surgisse uma proposta. «Sou mercadoria. Estive para renovar com o Palmeiras e não renovei, acontece. Se o Corinthians bater-me à porta, estarei de coração aberto. Sou profisional e tenho de fazer o meu trabalho. Sei que muitas pessoas não irão entender, vão apontar-me o dedo e dizer que sou ingrato, mas não sou. Sou grato, mas sou profissional. Não posso cuspir para o alto porque pode cair na minha testa», concluiu.