Quarenta e cinco anos depois, o Flamengo venceu uma partida do Brasileirão em casa do Atlético Paranaense.

Um feito que merece ainda mais realce tendo em conta as condicionantes do encontro. Além do piso sintético, Jorge Jesus não pôde contar com Arrascaeta, Filipe Luís e Diego (lesionados), Gabigol e Rodrigo Caio (ao serviço do Brasil).

Ainda assim, o Mengão conseguiu ser superior ao Atlético Paranaense, «carrasco» na Taça do Brasil, num jogo em que o guarda-redes Diego Alves foi o melhor em campo, em que Bruno Henrique marcou dois golos, em que William Arão fez um grande jogo e em que Rafinha foi substituído ao intervalo com um traumatismo craniano.

Mas vamos ao jogo.

Após Diego Alves ter impedido a vantagem do conjunto onde alinha o ex-portista Lucho González várias vezes, o Flamengo celebrou a conquista de uma grande penalidade, que o árbitro assinalou mas o VAR anulou: uma decisão polémica, já que parece haver mesmo falta dentro da área.

A formação de Jesus chegou à vantagem através de um erro monumental do guarda-redes contrário, já em cima do intervalo. Leo falhou um passe dentro da área, deixou a bola nos pés de Bruno Henrique que se limitou a atirar para o fundo da baliza do Atlético Paranaense (45m).

O 1-0 para o Flamengo:


A segunda parte foi totalmente diferente. A formação orientada por Tiago Nunes pressionou bastante o Fla, criou oportunidades - Diego Alves esteve em grande plano -, mas não conseguiu chegar ao empate. Depois de muito sofrimento, Bruno Henrique fez o 2-0 e tranquilizou Jorge Jesus (que viu um cartão amarelo por protestos), no período de descontos.

O Flamengo lidera o Brasileirão com 58 pontos, mais oito que o Palmeiras, segundo classificado, e mais dez pontos do que o Santos, terceiro classificado, que também este domingo empatou em Porto Alegre.

O segundo golo de Bruno Henrique: