Gerardo Martino foi apresentado nesta quinta-feira como novo selecionador argentino, e manifestou a intenção de «seguir a linha de trabalho» do antecessor, Alejandro Sabella, que levou a equipa à final do Mundial2014.

«Quero manifestar o orgulho que sinto por estar neste cargo, que a federação argentina tenha confiado em mim para um trabalho tão importante. Daqui para a frente resta-nos trabalhar para que a seleção conserve o lugar que conquistou», começou por dizer «Tata», em conferência de imprensa.

O técnico assumiu que tinha a intenção de ficar algum tempo inativo, após a saída do Barcelona, mas o convite para treinar a seleção do seu país era irrecusável: «É um compromisso laboral e sentimental, na medida em que é um lugar cobiçado por todos e que merecia uma análise distinta da minha parte.» 

Rojo e Enzo na primeira convocatória

Questionado sobre Tévez, que não entrava nas opções de Sabella, o novo selecionador argentino manifestou a convicção de que a escolha do antecessor foi «puramente desportiva». «Não acredito que nenhum jogador tivesse as portas fechadas», acrescentou, garantindo que também não descarta nenhum jogador.

No que diz respeito ao capitão Lionel Messi, com quem trabalhou em Barcelona, Martino disse que o seu papel é o de «melhor jogador do mundo». Quanto a Mascherano, que também treinou em Espanha, o técnico diz que se descobriu uma liderança que, aos seus olhos, já existia há muito tempo. «Não precisei do Mundial para ver isso. É assim desde que Bielsa o lançou na primeira equipa do River», acrescentou.