Artigo original: 23h35

Um dia de emoções fortes para Ricardo Quaresma que, depois da receção apoteótica de que foi alvo no Aeroporto de Istambul, deu uma entrevista ao canal de televisão do Besiktas, na qual expressou as primeiras sensações depois do regresso ao futebol turco.
 
«Estou muito honrado e satisfeito por poder voltar a jogar no Besiktas. Toda a gente sabe a ligação especial que tenho com estes adeptos, estou muito contente por estará aqui. As sensações que tenho nesta altura são muito intensas. Deixam-me a pensar na forma como vou ter de corresponder ao amor destes adeptos. O importante agora é trabalhar duro. Não é importante saber quantos golos ou assistências vou fazer, o mais importante é sermos campeões», começou por destacar o internacional português.

O dia de Quaresma: Mustang já vestiu a camisola do Besiktas
 
Um regresso três anos depois da primeira passagem pelo Besiktas. «A camisola é a mesma, os adeptos são os mesmos, a única diferença vão ser os títulos que vamos conquistar, têm de ser mais. O jogo que mais recordo foi a final da Taça da Turquia contra o Instambul Buyukserhir Belediyespor. Fizemos muitos bons jogos, espero que agora possamos fazer mais para sermos campeões esta época», prosseguiu.
 
Mas o que marca este primeiro dia foi mesmo a receção dos adeptos. «Sempre disse que os adeptos do Besiktas eram incríveis. Disse isto várias vezes em entrevistas que dei em Portugal. Os dois clubes onde fui mais feliz foram o FC Porto e o Besiktas. Estou muito contente com o meu regresso ao Besiktas, como fiquei muito contente quando voltei ao FC Porto», referiu ainda.
 
O extremo português disse ainda que sentia falta da comida turca, fazendo referência ao tradicional pilav, mas também lembrou que já não tem vinte anos e que, agora, precisa de controlar melhor a dieta. A fechar, o internacional deixou ainda uma palavra de solidariedade para com as vítimas do ataque terrorista da véspera que abalou a cidade de Suruc, junto à fronteira com a Síria.