Uma das ativistas, Alihay Field, partilhou o feito no Twitter e deixou um apelo.
«Conseguimos! Estamos na plataforma da Shell. E não estamos sozinhos. Todos podem ajudar a transformar isto numa plataforma para o poder das pessoas» escreveu no microblog.
We made it! We're on Shell's platform. And we're not alone. Everyone can help turn this into a platform for people power! #TheCrossing.
— Aliyah Field (@aliyahfield)
6 abril 2015
Outro dos ativistas, Johno Smith, acrescentou que o ambiente deve ser protegido para as futuras gerações e que a exploração da Shell põe em causa o futuro da humanidade.
«Estamos aqui para chamar a atenção porque em menos de 100 dias a Shell vai ao Ártico fazer novas perfurações. Este ambiente limpo deve ser protegido para as futuras gerações. Mas em vez disso, as ações da Shell estão a provocar o degelo e a aumentar o cenário de catástrofe causado pelo homem.»
Os ativistas são dos EUA, da Alemanha, Nova Zelândia, Austrália, Suécia e Áustria e além de terem mantimentos para vários dias podem comunicar com o exterior, segundo explicou a Greenpeace, em comunicado.
Um porta-voz da Shell, Kelly op de Weegh, confirmou e criticou duramente a ação do grupo.
«Podemos confirmar que ativistas da Greenpeace embarcaram ilegalmente na Polar Pioneer, contratada pela Shell, colocando em risco não só a segurança da tripulação a bordo, como também a dos próprios manifestantes.»