Jackson Martinez fala sobre a entrada de Luís Castro, a passagem de Paulo Fonseca pelo FC Porto, Juan Quintero, Falcao, o início da carreira e muito mais numa longa entrevista à revista Quatro Quatro Dois.

Em discurso direto aqui ficam as ideias do internacional colombiano, com o destaque natural à atualidade do futebol portista.

Entrada de Luís Castro:

«Agora estamos a jogar mais ao estilo do FC Porto e a conseguir melhores resultados. Antes, mesmo jogando bem, existiam situações que nos custavam os jogos».

«Está a ser uma temporada complicada, gostaria que estivesse a correr melhor. Começámos a Liga com um passo bom, outro médio, outro mau, e é compreensível que as pessoas queiram que a equipa se supere, que apresente resultados. É uma equipa que está habituada a ganhar. Mas também se deverá valorizar a união que têm os jogadores e isso de fora não se vê. Nestes momentos difíceis mantemos uma união muito forte que nos tem ajudado a ultrapassar esta fase».

Mercado de transferências:

«Seria uma falta de respeito pelo FC Porto mostrar interesse noutros campeonatos. Tenho mais dois anos de contrato. Não posso pensar noutra coisa que não seja o FC Porto e não perder o foco no meu trabalho. Mais tarde poderei falar noutras coisas, mas o que devo fazer é trabalhar a 100 por cento para o meu clube. Gosto do clube, da cidade, de Portugal. Há duas épocas podia ter ido para o Liverpool, mas a proposta mais séria foi a do FC Porto».

Relação com Quintero:

«É com quem tenho maior proximidade. Temos uma relação especial e diferente. Mas tento dar-me bem com todos, ajudar quando posso e animar quando sinto alguém em baixo».

Falcao:

«Não sou médico e não estou a par da lesão, mas ele está otimista. É a nossa principal referência, está entre os melhores do mundo e é uma grande pessoa. Era uma pena que não pudesse estar no Mundial. Faria muita falta».

Início de carreira:

«O Independiente de Medellín foi uma etapa muito bonita, mas também a mais difícil de toda a minha carreira. Foi um período de grande aprendizagem e onde foi necessário ter muita preserverança nesta minha caminhada no mundo do futebol. Pedi sempre a Deus que, antes de partir, conseguisse ser campeão e ele deu-me a Liga».

O futebolista colombiano:

«Obviamente que aqui temos Montero, Pardo ou Quintero, que está agora a mostrar todo o seu talento. Agora o jogador colombiano está a crescer e tem mais oportunidades de sair do país, pois temos mais credibilidade do que no passado e dão-nos mais confiança para entrar em qualquer equipa. O jogador colombiano tem um potencial individual muito forte que lhe permite adaptar-se a um futebol totalmente diferente, coletivo e muito mais rápido que o sul-americano, onde não se tem tanto a bola nos pés».