Gonçalo Quinaz, 18 anos, que está num curto período de experiência no Rosenborg, fez a escola futebolística no Odivelas. Agora a tentar a sua sorte no estrangeiro, o jogador é referenciado pelo presidente do clube como uma promessa de futuro. Segundo Humberto Fraga, o Benfica já esteve à porta, mas não quis avançar porque Quinaz ainda não tinha ido à Selecção. Terá escapado mais um talento?
«Eles colocaram alguém a observar o jogador, depois enviaram uma carta ao clube a requisitarem o jogador para um período de experiência e nós dissemos que sim», conta o presidente do clube ao Maisfutebol. «Comunicámos aos pais e dispensámos o atleta», continua. «O jogador tem valor e nós reconhecemos que ainda não tinha sido avaliado por outros clubes nem pelas selecções», confessa, lembrando que um clube grande esteve quase perto de o agarrar: «Mais tarde falámos com o Benfica. Recusaram porque nunca tinha passado pelas selecções, ou seja, jogador que não passe pela selecção fica pelo caminho e não tem hipótese¿»
Sem hipótese em Portugal, mas com possibilidade de se mostrar no estrangeiro. «Felizmente apareceu o Rosenborg e agora já há outra preocupação», diz, olhando para os últimos 10 anos que o jogador passou dentro do Odivelas. «Foi progredindo tecnicamente e fisicamente. Começou logo a dar nas vistas», recordou. «É um jogador rápido, sai bem do meio-campo para o ataque. Costuma jogar no lado esquerdo, alterna com o lado direito. Tem um drible curto muito forte, cria situações de ir à linha e cruzar. Aparece a finalizar, já levava mais de dez golos no campeonato. Joga a extremo e marca muito bem livres de bola parada», caracteriza.