A transferência de João Félix do Benfica para o Atlético de Madrid - a maior de sempre do futebol português - foi destacada um pouco por todo o mundo.

Em Espanha, Marca e AS fizeram manchetes com o avançado de 19 anos. Falam na chegada de um «artista» ao emblema colchonero, numa alusão à sessão realizada por Félix no emblemático Museu do Prado, que está a completar 200 anos.

O El País, jornal generalista com maior circulação em Espanha, segue a mesma linha: «Peça de museu de 126 milhões», enquanto o El Mundo repassa a história do avançado que chegou a estar vários anos na formação do FC Porto mas que só se afirmou nas águias. «O protegido de Mendes que foi recusado pela altura.»

Em Itália, o Tuttosport fala no «português mais caro de sempre» e por Inglaterra o Guardian menciona um «grande risco» e lança uma reflexão: «Será o fim da era do Atlético do cholismo?». No artigo, João Félix é descrito com um «segundo avançado extraordinariamente talentoso» e já falado como um «futuro vencedor da Bola de Ouro». Pela Alemanha, o Bild diz que os colchoneros seguraram o «mago».

Brasil, Estados Unidos e Uruguai. Do outro lado do Atlântico a transferência do jogador de 19 anos também não passou despercebida. O Globoesporte fala na quarta contratação mais cara da história do futebol mundial e refere que João Félix é «considerado uma das grandes revelações do futebol mundial» e que chega para preencher a vaga deixada por Griezmann, de partida para outras paragens. O Ovación Digital lembra que o avançado é a contratação mais cara da história do Atlético e a ESPN aponta-o como o novo Ronaldo.