Alan Kardec atravessa um bom momento. Para além dos quatro golos apontados em oito jogos pelo Palmeiras, este ano, o avançado cedido pelo Palmeiras pode ser chamado por Luiz Felipe Scolari para o particular com a África do Sul, de 5 de março.

Para trás parecem os tempos difíceis no Benfica.  «Não tive oportunidades. Nem era convocado, e isso era mais do que um balde de água fria. Fiquei muito triste, mas o trabalho resume tudo. O treinador elogiou-me sempre, dizendo que eu nunca desistia e que merecia jogar. Aquilo mexia comigo. Magoou-me como atleta e como pessoa, pois joguei muito pouco, mas os familiares e a noiva não me deixaram perder as forças», recordou Kardec, citado pela «Globoesportes».

O avançado diz ter escolhido o Palmeiras, clube ao qual está emprestado, por saber «o que a camisola representa». «E quando você ajuda a recolocar um gigante no seu lugar acaba por ser reconhecido por isso», acrescentou.

Kardec nunca foi internacional brasileiro, mas ainda assim acalenta o sonho de estar no Mundial. Procura inspiração em Grafite, que em 2010 jogou 27 minutos no último particular antes da convocatória final, e acabou por garantir um lugar. «A minha esperança aumenta com isso. Vou aproveitar todo o tempo no Palmeiras. Se tiver de jogar cinco, dez ou quinze minutos, vou dar o meu melhor. A oportunidade pode aparecer só uma vez, e é preciso estar preparado», disse.