Jogo grande em San Siro, com o primeiro lugar em causa, a contar para a quinta jornada do Grupo H da Liga dos Campeões. O Barcelona, campeão em título, defrontava um Milan, ainda à procura de se reencontrar com os gloriosos momentos que o levaram a sete conquistas europeias (1962/63, 1968/69, 1988/89, 1989/90, 1993/94, 2002/03 e 2006/07), e há alguns anos arredados dos momentos decisivos. Os espanhóis fizeram jus ao epíteto que lhes dão de melhor equipa de sempre e arrancaram um triunfo que garante definitivamente o primeiro posto a uma jornada do fim (2-3).

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Os catalães adiantaram-se no marcador aos 14 minutos, num encontro espectacular com oportunidades para ambas as equipas. Messi, claro, isolou Keita sobre a esquerda e o cruzamento do maliano tinha Xavi como destinatário ao segundo poste. Van Bommel tentou cortar, mas traiu Abbiati.

A vantagem «culé» durou seis minutos, o tempo de Ibrahimovic acertar na passada, com o pé esquerdo, uma assistência do veteraníssimo Seedorf. O Milan festejou, mas foi o Barça que caiu em cima da baliza de Abbiati. Aos 22, Messi acertou com estrondo na trave, após passe de Fabregas, e aos 29 o ex-Arsenal descobriu Xavi na área. Pressionado por Aquilani, o espanhol caiu e o árbitro assinalou grande penalidade, perante os protestos dos «rossoneri». Numa primeira conversão, a «paradinha» de Messi foi sancionada pelo árbitro, que mostrou amarelo ao argentino, mas na repetição este fuzilou Abbiati para o 2-1.

A sorte protegeu os italianos aos 32, numa grande defesa de Abbiati, a remate de Villa, mas a pontaria de Prince (42) e Ibra (44) também podia ter sido mais dolorosa para Valdés. No segundo tempo, prosseguiu o ritmo frenético. Aos 57, o Milan voltou a marcar. Prince Boateng dominou a bola à entrada da área e com um toque mágico isolou-se e rematou forte, junto ao primeiro poste, sem hipótese para o guarda-redes do Barcelona.

Só que voltou a aparecer Messi. Aos 66 minutos, o argentino inventou um passe soberbo entre três defesas, que isolou Xavi. O médio espanhol só teve de rematar cruzado para desespero do Giuseppe Meazza.

Pouco depois, o Milan perderia Nesta, com uma lesão muscular. E, até ao fim, apesar das muitas oportunidades, e da emoção, o resultado não se alterou.