Pablo Sarabia revelou, à margem da antevisão do jogo com Portugal, para a Liga das Nações, que continua a acompanhar os jogos do Sporting. O avançado espanhol destacou a «grande Champions» que a equipa de Ruben Amorim está a fazer e está convencido que a sua antiga equipa, apesar de não ter começado bem a Liga, vai acabar por «dar a volta por cima»
«Sim, continuo a acompanhar, tento ver todos os jogos. Estão a fazer uma grande Champions, é verdade que não começaram tão bem na Liga, mas acredito que isso vai mudar. As ideias do mister Amorim são claras e tenho plena confiança que eles vão conseguir dar a volta a esta situação», comentou o internacional espanhol na conferência de imprensa de antevisão do Portugal-Espanha desta terça-feira.
O avançado espanhol regressou ao Paris Saint-Germain onde joga com três portugueses, Renato Sanches, Vitinha e Danilo Pereira, estes dois últimos convocados para o duelo ibérico desta terça-feira. «Perdemos o último jogo, gostávamos de o ter ganho, e Portugal ganhou o seu jogo, fez uma boa partida. Mas a verdade é que vamos jogar amanhã, brincámos sobre isso, amanhã vou vê-los aí, depois logo se verá», destacou ainda.
Pablo Sarabia foi titular na derrota da Espanha, em casa, diante da Suíça, num jogo em que Luis Enrique mudou toda a frente de ataque ao intervalo. «A grande força desta seleção é o coletivo, qualquer jogador que seja eleito para jogar tem de estar ao melhor nível. Trazemos esta ideia que o mister nos passou. O coletivo é a nossa grande força, quanto mais gente estivermos disponíveis, mais forte é a seleção, mas tenho confiança em todos os companheiros que joguem. Como já disse, todos defendemos a mesma ideia com o objetivo de vencer os jogos», referiu.
A Espanha jogou com um ataque móvel, sem uma referência fixa no ataque, como aconteceu frente à Suíça em que Morata não foi utilizado. «Assimilámos bem as ideias do mister, jogue quem jogar, vai colocar sempre essas ideias no campo. Há jogadores que jogam mais para o coletivo, outros são mais referência, mas a verdade é que a ideia é a mesma. Para mim não muda nada, tenho as minhas funções, tenho as indicações do selecionador e joguemos ou não com uma referência a ideia passa sempre por fazer o maior dano à equipa rival», destacou.
Um jogo determinante para as duas seleções e um grande espetáculo em perspetiva, ainda nas palavras do antigo jogador do Sporting. «Para amanhã prevejo um jogo muito equilibrado, como os outros que fizemos contra Portugal. São jogos muito difíceis entre duas seleções com ideias diferentes, mas com grande potencialidade, com uma qualidade individual enorme. Vai ser com certeza um jogo muito agradável para os espectadores e nós vamos fazer todos os possíveis para o ganhar», destacou ainda.