Mesmo com os clubes a assumirem uma fase de vacas magras e a necessidade de emagrecimento dos planteis, a Liga portuguesa registou este ano uma tendência para a utilização de mais jogadores do que em anos anteriores. Foram utilizados 450 jogadores (sendo que sete deles representaram duas equipas) em 30 jornadas (240 jogos) desta edição da prova, correspondendo à média de 28,1 por equipa. A título de comparação, à 30ª jornada da época passada (270 jogos) tinham sido utilizados 479 jogadores, média de 26,6. Há dois anos o total fixava-se em 461, com média ainda inferior: 25,6 por equipa.
A equipa mais «poupada» acabou por ser o Sporting, que utilizou apenas 25 jogadores, enquanto Beira Mar (38) e Vitória de Setúbal (34) são as únicas equipas com mais de 30 elementos no quadro de presenças. De entre os outros candidatos ao título, o Benfica recorreu a 27 jogadores, enquanto o F.C. Porto utilizou mais um: Vítor Baía, que entrou para a consagração nos minutos finais da Liga, foi o 28º jogador nas contas de Jesualdo Ferreira.
O Beira Mar foi também a equipa com mais jogadores titulares (37 tiveram esse estatuto). F.C. Porto, Benfica e Nacional são as equipas com os golos distribuídos por mais jogadores: 15 marcadores, contra apenas 7 do Boavista, no pólo oposto.
Eis a lista de utilizados por equipa:
Beira Mar: 38
V. Setúbal: 34
E. Amadora: 30
Sp. Braga: 30
Marítimo: 29
D. Aves: 29
F.C. Porto: 28
Belenenses: 28
Benfica: 27
Boavista: 27
Naval: 27
Académica: 27
P. Ferreira: 26
Nacional: 26
U. Leiria: 26
Sporting: 25
Nota
André Barreto (Marítimo/V. Setúbal), Matheus (Sp. Braga/Beira Mar), Diogo Valente (F.C. Porto/Marítimo), Ezequias (F.C. Porto/Beira Mar), Diego (V. Setúbal/Beira Mar), Paulo Sérgio (E. Amadora/D. Aves) e Fahel (Marítimo/P. Ferreira) já jogaram por duas equipas nesta Liga.