Depois da derrota pesada por quatro bolas a zero nos Barreiros, Rui Vitória fez três alterações no seu onze, mexendo em todos os setores. Jonatan Alvez e Bouba estrearam-se a titulares nos lugares de Hernâni e Cafú respetivamente, enquanto que Bruno Gaspar relegou Nii Plange para o banco de suplentes.
Por seu turno, Petit seguiu a velha máxima que diz que em equipa que ganha não se mexe e não fez qualquer alteração no seu conjunto comparativamente com a equipa que derrotou o Gil Vicente na jornada passada.
V. Guimarães ganha terreno no último suspiro da primeira parte
A rivalidade voltou a estar ao rubro entre velhos rivais, embora sem o figurino de outros tempos. Com as limitações que lhe são reconhecidas, o Boavista apresentou-se no D. Afonso Henriques fazendo da consciência dessas mesmas limitações uma das suas principais armas.
Com a moral em alta depois de quatro jogos sem perder, Petit voltou a apresentar um conjunto de xadrez com linhas compactas e bastante baixas, dando a iniciativa de jogo ao seu adversário.
A estratégia ameaçou dar frutos. O V.Guimarães não se fez rogado e ferido no seu orgulho assumiu o jogo, dominou territorialmente e ocupou o meio campo do Boavista. Contudo, sem audácia suficiente para importunar as redes à guarda de Mika.
Ruíram no último suspiro do primeiro tempo os intentos axadrezados, com Jonatan Alvez a derrubar a muralha defensiva da equipa portuense. Mérito de Tomané a trabalhar bem na direita, servindo depois o uruguaio que se estreou a titular com a camisola dos minhotos.
Expulsão trava resposta boavisteira
Duro golpe nas pretensões do Bessa, que depois de conseguir suster o ímpeto ofensivo do V.Guimarães se viu remetida para o intervalo em desvantagem no marcador. Petit já teria elaborado o discurso para o descanso, orquestrando um segundo plano mais audaz e com transições rápidas para surpreender a equipa da casa.
Os planos saíram furados porque a desvantagem chegou antes do intervalo, e para piorar a situação, logo nos primeiros minutos do segundo tempo Philipe Sampaio foi expulso e o Boavista ficou reduzido a dez unidades.
Caiu por terra o esboço da reação axadrezada, partindo o V.Guimarães para o assalto final a partir desse momento. A estocada final foi dada por André André aos 70 minutos na cobrança de uma grande penalidade a sancionar falta sobre Bernard.
Alvez ainda bisou, com um belo arranque pela direita, aos 85.
Regresso aos triunfos do V.Guimarães, novamente com chapa três, travando a senda de resultados positivos do Boavista, que não perdera nas três jornadas anteriores. Os pupilos de Rui Vitória voltaram a sorrir, num encontro que até começou por se revelar complicado. O V. Guimarães desloca-se a Setúbal na próxima ronda, enquanto que o Boavista recebe o Paços de Ferreira no Bessa.
Regresso aos triunfos do V.Guimarães, novamente com chapa três, travando a senda de resultados positivos do Boavista, que não perdera nas três jornadas anteriores. Os pupilos de Rui Vitória voltaram a sorrir, num encontro que até começou por se revelar complicado. O V. Guimarães desloca-se a Setúbal na próxima ronda, enquanto que o Boavista recebe o Paços de Ferreira no Bessa.
