Dia 2 de Julen Lopetegui nos treinos do FC Porto versão 2014/15. Amanhecer ingrato, povoado pela grave lesão de Mikel. Sem o trinco nigeriano, com paragem anunciada até janeiro, o técnico espanhol chama Graça aos trabalhos do plantel principal.

Quem é Graça? Tem 19 anos, é médio, nasceu em Matosinhos e começou no Boavista. Chegou ao FC Porto em 2008 e na época passada fez 36 jogos pelos juniores (seis na Liga dos Campeões sub19) e um pela equipa B.

O sol não dá sinal de si. Nuvens cinzentas, carregadas, temperatura perfeita para treinar afincadamente. Nos 15 minutos abertos à comunicação social, Lopetegui pouco deixa perceber.

Mantêm-se os atletas do dia anterior, exceção feita a Mikel, e Helton ainda está limitado a trabalho de ginásio e tratamento.

Ligeiro aquecimento, o grupo dividido em três partes, cicrculação de bola, distribuição de coletes verdes. Óliver Torres é o primeiro a receber o seu.

Lopetegui, pelo menos nesta fase, deixa grande parte das tarefas aos seus adjuntos. Observador, atento, mas sem intervenção audível. No topo da torre de observação, um dos adjuntos filma todos os movimentos.

Chega a hora de os jornalistas saírem. Num dos relvados, já encurtado, fazem-se novas marcações. O objetivo será diminuir o espaço e aumentar a intensidade. Mas isso já não nos deixam ver.

Da parte da tarde, o plantel completará a bateria de exames médicos. No sábado há dois treinos: pela amanhã, os 15 minutos iniciais serão abertos aos repórteres; à tarde, porta fechada.