Os adeptos fizeram de tudo para a época do Estoril terminar da melhor maneira. Não encheram o António Coimbra da Mota, mas receberam a formação canarinha com cânticos e potes de fumos coloridos. Também não se calaram do início ao fim do encontro.

O futebol praticado não estragou a festa. Bonatini e Rúben Fernandes contribuíram.

No fim o Estoril venceu o Boavista (2-0) e pode fechar a época no 11.º lugar da tabela classificativa (à condição, enquanto espera pelo resultado do Moreirense). Já a equipa axadrezada regressou a casa sem pontos, mas com o 13.º lugar na bagagem, neste regresso ao escalão máximo do futebol português. Bem bom.

Duas equipas distintas, também na sua história, e que nos últimos anos têm sido bastante faladas: o Estoril porque subiu à I Liga, há três anos, e fez dois excelentes anos com Marco Silva no comando técnico, e o Boavista porque após tanta incerteza na SAD, tantas polémicas e penalizações, voltou com Petit a mostrar equipa de primeira.

O JOGO, AO MINUTO

Dentro das quatro linhas

O Estoril entrou bem na partida, desde logo a controlar e com boas combinações dos homens do ataque: Sebá, Fernandinho e Bonatini. E, assim, foi fácil chegar ao golo, aproveitando alguma desatenção da defesa do Boavista. Sebá entregou, Bonatini marcou logo aos nove minutos.

O Boavista tentou reagir em contra-ataque, com Idriss em destaque. Mas a equipa axadrezada não esteve nas suas tardes e quem mais se destacou foram mesmo os jogadores da defesa, nomeadamente os centrais Afonso Figueiredo e Carlos Santos - apesar do golo.

Ainda assim, muitas faltas dos dois lados e livres mal batidos a chegarem sem perigo às balizas de Kieszek e Monllor. O lance mais perigoso só surgiu já aos 45+1 minutos quando na marcação de um livre Correia obrigou o guarda-redes da casa a enorme defesa.

1-0 ao intervalo.

Com o resultado pouco definido esperava-se mais na segunda parte. Esperava-se um Estoril em busca do segundo golo e um Boavista à procura do empate, mas o futebol do segundo tempo teimou em manter o resultado até quase ao final.

Raras ocasiões de golo, muitas faltas e Petit e mexer na equipa a meio do segundo tempo.

Entrou Leozinho, Bobô e Marek Cech, mas sem muito para dar a um Boavista que já sem Correia, que defendeu bem e se mostrou nos lances de contra-ataque, não teve mais do que uma oportunidade. Foi aos 73 minutos, num canto que Kieszek aliviou com uma simples palmada na bola.

Por seu lado, o Estoril tentou chegar à baliza com os protagonistas do ataque, mas sem perigo. Pois, tal como na primeira parte, estiveram bem os centrais boavisteiros.

Mas, já ao cair no pano, e sem se prever, uma boa jogada da equipa da casa, com alguma confusão, terminou com o 2-0 apontado por Rúben Fernandes.

Assim, resta dizer: em agosto há mais.