O Marítimo emitiu esta quinta-feira uma nota oficial na que vinca que não recusou jogar ante o Arouca na Cidade do Futebol, em Oeiras, casa da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), contrariando assim a ideia deixada pelo seu presidente, Carlos Pereira, na véspera.

«Foi permitido ao Santa Clara fazer as últimas 10 jornadas como sua casa na Cidade do Futebol, foi permitido ao Belenenses jogar na Cidade de Futebol. Então, o Centro Desportivo da Ribeira Brava não tem as mesmas condições do que a Cidade do Futebol?», frisou Carlos Pereira, à televisão do clube, na quarta-feira, enfatizando que os dois recintos desportivos têm 2.400 lugares.

Na nota desta tarde, o Marítimo aponta que não recusou, mas sim agradeceu a abertura da FPF para jogar no Continente. O certo é que vai mesmo jogar no arquipélago da Madeira, mas na Choupana.

«O Marítimo da Madeira não recusou e agradeceu, desde a primeira hora, à Federação Portuguesa de Futebol, a celeridade com que disponibilizou a Cidade do Futebol para o jogo com o Arouca, da 5.ª jornada da Liga», referem os verde-rubros, acrescentando que «a opção foi jogar na Madeira», junto dos adeptos, «defendendo o clube e a região».

O Marítimo-Arouca, agendado para as 19 horas de segunda-feira, joga-se no Estádio da Madeira, casa do Nacional.