Fabiano Soares, treinador do Estoril, acredita num Marítimo «perigoso» no encontro deste domingo, da 32.ª jornada da Liga, e pediu apoio dos adeptos para alcançar mais uma vitória.

«Espero um adversário perigoso, com grandes jogadores. Já estão numa final [Taça da Liga]. Foi sempre uma equipa com grandes jogadores. Vai ser um jogo complicado, mas, mais do que nunca, precisamos de ajuda dos nossos adeptos para nos empurrarem para algum momento em que possamos ganhar o jogo e somar mais três pontos», atirou.

Os canarinhos somam dois jogos sem perder, depois da vitória caseira frente ao Boavista (1-0) e do empate (1-1) na visita ao Vitória de Setúbal, e o técnico ambiciona regressar aos triunfos a fim de conseguir um bom final de campeonato. «Ganhar é sempre é bom. É a chave de tudo. Jogas com mais tranquilidade, respiras melhor, não há caras feias. Na verdade, trabalha-se melhor. Ganhar é sempre o remédio para tudo e não será diferente amanhã. Se ganharmos vamos ficar felizes e terminar a temporada o melhor possível», frisou.

Apesar de querer vencer, o treinador brasileiro antevê dificuldades na constituição da equipa: «Temos jogadores muito importantes que não vão jogar. Tenho confiança nos demais e vamos montar uma equipa forte. Mas com a ajuda dos nossos adeptos vamos tentar vencer um adversário muito forte.»

Fabiano Soares desvalorizou o objetivo de conquistar uma vaga na Liga Europa em detrimento a favor de alcançar «o maior número de pontos possível». «Matematicamente é claro que podemos, mas quero pensar que o importante é somar o maior número de pontos possível e no final fazer um balanço. Amanhã é uma possibilidade que temos. Sabemos que o jogo é bastante complicado, diante uma equipa que é sempre forte. Como disse, espero o apoio dos adeptos para conseguir com a ajuda deles uma vitória que seria muito importante para nós», vincou.

O treinador brasileiro acabou por também fazer um balanço da temporada, na qual a partir de janeiro considerou existir um maior rendimento do plantel. «Fizemos uma boa pré-temporada. Depois houve problemas de lesões e de organização, porque em alguns momentos só tínhamos 14 ou 15 jogadores. Perdemos em organização, em intensidade, porque os jogadores titulares acomodam-se se não têm substitutos. Em janeiro, com a abertura do mercado, a Traffic fez um esforço e os que estavam a jogar deram um pouco mais e os que não estavam assumiram o seu posto também. Houve uma melhoria no rendimento, apenas isso», reiterou.