Paulo Fonseca: «O Estoril é um dos adversários mais difíceis que vamos defrontar»

Paulo Fonseca espera um «jogo aberto» na receção do Paços de Ferreira ao Estoril, no jogo que encerra a 11ª jornada da Liga, na segunda-feira. O treinador considera ainda que a equipa de José Couceiro, num modesto 12º lugar, é o caso de «maior desfasamento entre classificação e qualidade».

O Paços vem de uma série de oito jogos sem derrotas e, nesse sentido, Paulo Fonseca reconhece que «quando as coisas correm bem, é mais difícil mudar», revelando «satisfação» por ter todos os jogadores disponíveis e poder escolher os melhores para o encontro de segunda-feira, que considera «um dos mais difíceis» para a sua equipa.

«[O Estoril] É o caso de maior desfasamento entre a classificação e a qualidade que apresenta. O seu treinador [José Couceiro] é um dos meus preferidos, que mais admiro, e tem sempre ao seu dispor jogadores com grande qualidade», disse Paulo Fonseca na antevisão do jogo.

O técnico pacense continuou num tom elogioso, lembrando que o Estoril é «uma equipa forte, que luta pelos lugares cimeiros» e é «exímia a sair para o ataque». «As equipas do Couceiro e esta, em particular, entram em qualquer campo com o intuito de vencer. O jogo pode ser aberto e será, certamente, um dos adversários mais difíceis que vamos defrontar», insistiu.

Paulo Fonseca desvalorizou o facto do Estoril ter jogado a meio da semana, frente ao PSV Eindhoven, para a Liga Europa, mesmo que tenha sido um jogo disputado em dois dias, lembrando que os canarinhos também empataram com o FC Porto depois de um jogo europeu. «O Estoril fez dois minijogos e o esforço foi repartido. Agora, contra o FC Porto, tiveram menos tempo de descanso, tinham vindo da Rússia, num voo comercial, jogaram a um domingo e deram a resposta que deram [2-2], pelo que não podemos acreditar em qualquer desgaste físico», alegou.

Quanto ao Paços, Paulo Fonseca admitiu dificuldades em escolher quem joga no ataque. «Temos quatro jogadores [Bruno Moreira, Cícero, Hurtado e Edson Farias] que estão muito bem e lutam arduamente por um lugar no onze. A escolha é a mais difícil e faz-se em função do jogo e do queremos», referiu ainda.