Bruno de Carvalho falou abertamente sobre o mercado esta sexta-feira, assumindo que o Sporting não recebeu propostas por William Carvalho e que rejeitou propostas por Marcos Rojo e Slimani, mas também diz que o plantel ainda não está fechado.

«Do William Carvalho não surgiu ainda nada. Surgiram algumas coisas pelo Slimani mas por valores baixos que nada têm a ver com as pretensões legítimas do Sporting. Têm surgido propostas pelo Marcos Rojo, mas nada que se aproxime dos valores de um jogador que esteve no Mundial, que esteve na final e que foi eleito para o onze do Mundial. Há, de facto, propostas, mas não são propostas que nos façam sequer pensar», revelou o presidente do Sporting, citado pela Rádio Renascença, à margem apresentação da equipa de futsal do clube.

O dirigente admite que Slimani e Rojo ainda possam sair se surgir algum clube interessado em pagar as respetivas cláusulas de rescisão ou caso surjam «bons negócios». «Estas primeiras abordagens mostram que os clubes não estão verdadeiramente interessados nos jogadores. Neste momento, perante aquilo que tem surgido, as propostas estão muito aquém do exigido. Estamos equilibrados, calmos, mas se nos surgirem bons negócios, temos que pensar, quer a nível financeiro, quer a nível desportivo. Sabemos aquilo que podem ser os alvos e com certeza teremos soluções, caso algo aconteça. Não me parece que existam clubes que verdadeiramente estejam interessados», prosseguiu.

Mercado: «Ainda vão haver entradas»

Os três jogadores continuam, para já, à disposição de Marco Silva, mas Bruno de Carvalho diz que o plantel não está fechado. «Vamos ver o que acontece até ao final do mercado, em termos de entradas e saídas, mas o plantel não está fechado», destacou. Se ainda há dúvidas quanto às saídas, Bruno de Carvalho tem certezas quanto a reforços. «Ainda vão haver entradas», destacou ainda.

O presidente do Sporting falou ainda da situação do Banco Espírito Santo, principal credor do clube, garantindo que os últimos acontecimentos não vão afetar o clube de Alvalade. «Acho que toda a gente adorava que tivesse [ligações com a crise do BES], mas não tem. Como cidadão, estou preocupado e como presidente do Sporting não estou nada preocupado. O Sporting está calmo, estruturado. Se calhar, outras equipas não», comentou.