«Os internacionais espanhóis jogaram domingo e eu dei-lhes folga na segunda e na terça. Tinham de voltar aos treinos na quarta, de tarde. O Diego apareceu aqui às 9h da manhã de segunda, por isso vejam como ele está», começou por dizer. «Apresentou-se para fazer tratamento», perguntaram depois, e na resposta ouviu-se «no comments» (sem comentários).
«Não falo com os selecionadores, a não ser que queiram falar comigo. Sou impotente nestes casos. Não perco tempo a contactar os selecionadores. Ao longo da minha carreira alguns contactaram-me e perguntaram-se sobre a condição dos jogadores, mas muitos não. Estou sempre disponível, mas a iniciativa nunca é minha», disse Mourinho em conferência de imprensa.
«Eles têm o poder e nós não», acrescentou o português, que não vê possíveis mudanças nesta relação. «Como?», questionou.
Mourinho foi ainda confrontado com as críticas de Paul Lambert e Roy Keane, por ter ido cumprimentar a equipa técnica do Aston Villa antes do apito final. «Apreciei os comentários. São ambos um exemplo de cortesia e educação», respondeu.
O treinador português voltou também a falar do empurrão que Arsène Wenger lhe deu, uma vez que o técnico do Arsenal revelou estar arrependido, em entrevista concedida recentemente. «No final do jogo disse que nada tinha acontecido, e a reação da federação e da comissão de disciplina também dizem isso», disse Mourinho.
Nem tudo são polémicas, no entanto. O técnico do Chelsea foi também confrontado com uma declaração de Neil Warnock, o treinador do próximo adversário, o Crystal Palace, que o comparou a Brian Clough. «Sinto-me lisonjeado, mas não há comparação. É uma lenda do futebol inglês, o que fez no Nottingham Forrest ficará para sempre. Foi uma grande perda, partiu muito cedo. Claro que fico orgulhoso com a declaração do Neil, mas não há comparação», disse o português.
William Gallas, jogador que anunciou o final da carreira esta semana, foi depois descrito como um «jogador fantástico». «É daqueles que te permite ter 22 jogadores e não 24 ou 25, pois joga em várias posições. Não me lembro de um erro dele, só exibições imaculadas. Um jogador fantástico, que tive pena de perder na altura. Deve estar muito orgulhoso da sua carreira e desejo o melhor para o resto da vida», acrescentou.
Já a fechar José Mourinho deixou ainda uma declaração curiosa sobre o prémio de treinador do mês que é atribuído pela Liga inglesa, e que só conquistou três vezes. «O treinador do mês perde sempre o jogo seguinte», respondeu o português, entre sorrisos, antes de dar os parabéns a Ronald Koeman, do Southampton, o vencedor de setembro. «Merece. É um grande tipo, um bom amigo, com quem trabalhei algum tempo. Fico feliz por vê-lo em Inglaterra.»
«Não falo com os selecionadores, a não ser que queiram falar comigo. Sou impotente nestes casos. Não perco tempo a contactar os selecionadores. Ao longo da minha carreira alguns contactaram-me e perguntaram-se sobre a condição dos jogadores, mas muitos não. Estou sempre disponível, mas a iniciativa nunca é minha», disse Mourinho em conferência de imprensa.
«Eles têm o poder e nós não», acrescentou o português, que não vê possíveis mudanças nesta relação. «Como?», questionou.
Mourinho foi ainda confrontado com as críticas de Paul Lambert e Roy Keane, por ter ido cumprimentar a equipa técnica do Aston Villa antes do apito final. «Apreciei os comentários. São ambos um exemplo de cortesia e educação», respondeu.
O treinador português voltou também a falar do empurrão que Arsène Wenger lhe deu, uma vez que o técnico do Arsenal revelou estar arrependido, em entrevista concedida recentemente. «No final do jogo disse que nada tinha acontecido, e a reação da federação e da comissão de disciplina também dizem isso», disse Mourinho.
Nem tudo são polémicas, no entanto. O técnico do Chelsea foi também confrontado com uma declaração de Neil Warnock, o treinador do próximo adversário, o Crystal Palace, que o comparou a Brian Clough. «Sinto-me lisonjeado, mas não há comparação. É uma lenda do futebol inglês, o que fez no Nottingham Forrest ficará para sempre. Foi uma grande perda, partiu muito cedo. Claro que fico orgulhoso com a declaração do Neil, mas não há comparação», disse o português.
William Gallas, jogador que anunciou o final da carreira esta semana, foi depois descrito como um «jogador fantástico». «É daqueles que te permite ter 22 jogadores e não 24 ou 25, pois joga em várias posições. Não me lembro de um erro dele, só exibições imaculadas. Um jogador fantástico, que tive pena de perder na altura. Deve estar muito orgulhoso da sua carreira e desejo o melhor para o resto da vida», acrescentou.
Já a fechar José Mourinho deixou ainda uma declaração curiosa sobre o prémio de treinador do mês que é atribuído pela Liga inglesa, e que só conquistou três vezes. «O treinador do mês perde sempre o jogo seguinte», respondeu o português, entre sorrisos, antes de dar os parabéns a Ronald Koeman, do Southampton, o vencedor de setembro. «Merece. É um grande tipo, um bom amigo, com quem trabalhei algum tempo. Fico feliz por vê-lo em Inglaterra.»
