O Al Nassr está a 12 pontos da liderança no campeonato saudita e, esta noite, foi afastado da Liga dos Campeões Asiática, o que deu força aos rumores sobre uma possível saída de Luís Castro.

Na conferência de imprensa após o jogo com o Al Ain, o treinador português comentou a possibilidade de ser despedido e destacou o trabalho que tem feito no emblema saudita.

«A minha presença no Al Nassr depende do trabalho honesto e digno que faço todos os dias com os meus jogadores. Eu não dependo só de resultados. Dependo do trabalho digno e honesto. Não devo nada ao trabalho nem à minha consciência. Apesar de nunca ter sido despedido na minha carreira, não tenho medo de ser despedido. 27 anos de carreira e nunca saí de um clube a meio. Sabem porquê? Porque quem trabalha todos os dias comigo sabe que não tenho medo de resultados nem dos desafios que tenho pela frente. A minha vida sempre foi trabalho desde os 11 anos no futebol», começou por dizer o técnico luso.

«Quem vem de baixo, começa na 4.ª divisão e joga Liga dos Campeões não tem medo de nada nem ninguém no futebol. O meu dia a dia não são os resultados nem nunca será. O que orgulha a minha família, os meus jogadores, a administração e os adeptos é a forma séria, honesta e digna como estou no trabalho», acrescentou.

Quanto ao jogo com o Al Ain, que só foi decidido nos penáltis, Luís Castro lamentou os «erros individuais», assim como as ausências de Al-Ghanem e Nawaf.

«Não houve justiça no primeiro jogo e vivemos momentos difíceis. Felicito os jogadores pelo seu nível, apesar das muitas dificuldades», frisou.