O Maiorca atravessa uma crise institucional devido a um jogador português que ainda nem chegou ao clube. O emblema espanhol garantiu a contratação de Bruno China, médio defensivo do Leixões, mas o técnico Gregorio Manzano garante que não contará com o jogador para o onze.
Os dois clubes chegaram a acordo para a transferência, a troco de cerca de 400 mil euros, e o Leixões solicitou que Bruno China ainda jogue este domingo pela equipa de José Mota, frente ao Marítimo. O Maiorca concordou, mas Manzano não escondeu a sua revolta.
«Esse futebolista não nos faz falta porque temos esse lugar coberto. O desenho da equipa tem as suas prioridades, que não estão a ser respeitadas. Estou a deparar-me com exigências do conselheiro-delegado que simplesmente não compreendo», desabafa o técnico, acrescentado: «Se o jogador não chegar amanhã (ndr. hoje), não o quero. Não conto com ele. Se ele vier mesmo, que fique claro que é contra o critério do treinador.»
Javier Martí Asensio, conselheiro-delegado do Maiorca, já reagiu às palavras duras de Gregorio Manzano. «O Bruno jogou no domingo com a sua equipa porque o acordo foi feito dessa forma. Sei que isso aborrece o treinador, mas a mim ainda mais», afirma o dirigente, prometendo uma conversa séria com o treinador sobre o assunto.