O dinheiro compra felicidade? Essa é a questão que o Manchester City poderá responder na presente temporada. O clube mais rico do futebol inglês quer o título da Premier League. A Liga Europa surge como objectivo de segundo plano. Segue-se o F.C. Porto.

Os milhões do Abu Dhabi United Group, dos Emirados Árabes Unidos, colocaram a equipa de Roberto Mancini no topo. Ninguém teve tanto dinheiro para gastar.

Sergio Aguero foi a contratação mais sonante do defeso. Contudo, o afastamento da Liga dos Campeões provou que este Manchester City tem ainda um caminho a percorrer para solidificar a sua identidade europeia.

O City ficou no terceiro lugar do Grupo A, atrás de Bayern de Munique e Nápoles. A segunda posição ficou à distância de um ponto.

Na Premier League, o cenário é bem mais favorável. Os Citizens chegaram à liderança da competição e obrigam o Manchester United a uma perseguição cerrada. Na última jornada, a equipa caiu perante o Chelsea de André Villas-Boas e a competição ganhou redobrado interesse.

Para além do incontornável Kun Aguero, o adversário do F.C. Porto apresenta a fera Balotelli na frente de ataque. O problemático italiano é uma das personagens favoritas dos leitores do Maisfutebol. Dzeko, a referência da Bósnia, é outra solução, enquanto Carlos Tévez tem as malas feitas.

A baliza está entregue ao inglês Joe Hart, nem sempre fiável nas suas acções. O belga Kompany é o mais vistoso do sector defensivo, sobrando a magia de Nasri e David Silva nos flancos do meio-campo. Não obstante o excesso de criatividade, Mancini privilegia os aspectos defensivos.

Olhando para os números na fase de grupos da Liga dos Campeões, este foi o onze mais utilizado por Roberto Mancini na competição europeia.

Joe Hart; Zalabeta, Kompany, Lescott e Clichy; Nasri, Yaya Touré, Gareth Barry e David Silva; Kun Aguero e Dzeko.