Joel Santos a todo-o-terreno
Surgiu no lado direito do ataque do Marítimo e foi de si que partiram grande parte dos lances perigosos da sua equipa. Sempre muito em acção, foi um «quebra-cabeças» para a defesa do Restelo. Faltou-lhe marcar um golo e merecia esse feito. Na hora de defender também disse presente.
Micthell Van der Gaag voltou a sorrir
Na última partida em Coimbra, o central holandês Mitchell Van der Gaag foi infeliz e ditou a derrota da sua equipa. Hoje, o defesa maritimista redimiu-se e voltou a sorrir. Muito seguro a defender, deu a tranquilidade ao marcar o segundo golo, demonstrando que é «um voador» com muita oportunidade.
Sousa remou contra a maré
O lateral direito do Belenenses foi o mais inconformado na sua equipa. Se a defender foi dos mais certinhos, ganhando e perdendo lances, foi em termos ofensivos quem deu mais nas vistas. Foram dos seus pés que saíram alguns dos passes mais perigoso e que Hugo Henrique e Valdiran desperdiçaram. Bem tentou remar contra a maré madeirense.
Intranquilidade bem evidente
O Belenenses continua a depender só de si mesmo para garantir a permanência, mas jornada após jornada, a situação fica cada vez mais complicada. Esta noite nos Barreiros foi visível que a equipa de Augusto Inácio está intranquila e aquela defesa é um sufoco. Mas mesmo a perder, a reacção só aconteceu no segundo tempo. Até parecia que não havia necessidade de vencer. E o futebol produzido mesmo nos segundos 45 minutos foi pouco e pobre.
Arbitragem segura
O árbitro Augusto Duarte esteve seguro em quase todo o encontro e ajuizando bem os lances. A única dúvida fica na expulsão de Pepe, mas foi em conversa com o quarto árbitro que deu ordem de saída ao defesa central do Marítimo. No lance entre Joel Santos e Wilson parece-nos que decidiu bem ao não apontar a marca de grande penalidade, pois o defesa do Belenenses não cometeu falta.