Alberto Pazos tem frente ao Benfica o seu segundo desafio enquanto técnico do Marítimo. Esta sexta-feira o espanhol fez a antevisão desta partida. «É um jogo psicologicamente importante para a equipa e para os adeptos. Nas fases finais do campeonato, todas as equipas têm necessidade de vencer, seja por uma ou outra razão. Não podemos pensar sobre a necessidade deles, mas sim sobre a nossa. Temos de ser uma equipa personalizada e de saber lidar com a pressão».
Na passada semana, o Marítimo foi goleado em Alvalade, no jogo que marcou a estreia de Pazos. Pergunta-se, então, o que terá de mudar na equipa insular? «Há vários factores encadeados que se têm de alterar. Teremos de ter mais concentração e mais agressividade. Vai ser um jogo muito mental e é fundamental conseguir uma vitória rápida para melhorar a auto-estima da equipa», respondeu o técnico, que fez questão de desvalorizar a ausência do lesionado Simão Sabrosa.
«Vamos defrontar uma grande equipa, muito forte e vão jogar com 11 grandes jogadores, pois possuem um grande elenco. Mas o mais importante é nos jogarmos com o nosso próprio estilo». Pazos não faz por menos e considera mesmo este jogo como «a última oportunidade» para a equipa chegar à Europa.
«Esta é a última oportunidade de provar que temos capacidade para atingir os objectivos. E teremos de mostrar que estamos à altura de continuar na corrida pela Taça UEFA e pela Taça Intertoto. Vamos defrontar uma grande equipa e teremos de jogar muito concentrados».
Marcinho perto do regresso
Para o jogo com o Benfica, Alberto Pazos não poderá contar com Martin Prest, Diogo Valente e Moukouri, todos lesionados, e ainda com o holandês Arvid Smidt, que cumpre o seu segundo jogo de castigo.
Pazos tem ensaiado várias opções tácticas ao longo da semana e é possível que Marcinho regresse ao onze inicial, após ter ficado no banco com o Sporting.
