Novak Djokovic sofreu, mas apurou-se esta sexta-feira para a final do Masters 1.000 de Cincinnati, encontrando o canadiano Milos Raonic após afastar o espanhol Roberto Bautista Agut.

O líder do ranking mundial perdeu o primeiro set por 4-6, mas venceu o segundo pelo mesmo resultado; no terceiro parcial, esteve a perder por 6-5, contudo empatou e no tie-break impôs-se ao 12.º da hierarquia mundial por expressivo 7-0, após três horas de jogo.

Djokovic continua, assim, imbatível em 2020.

Antes, Milos Raonic, 30.º do ranking mundial, surpreendeu o favorito Stefanos Tsitsipas, o grego que é sexto na classificação.

Raonic, que não vence um torneio deste nível há quatro anos, impôs-se ao sexto classificado do ranking mundial e quarto cabeça de série do torneio, por 7-6 (7-5) e 6-3, em uma hora e 38 minutos.

Mais cedo, jogaram-se as meias-finais femininas, com Naomi Osaka, 10.ª tenista mundial, e Viktoria Azarenka, 59.ª, a avançarem para o embate final.

Osaka tinha-se retirado do torneio, em solidariedade com os protestos pela morte de Jacob Blake, mas acabou por voltar atrás na decisão e entrou em campo com uma camisola com a inscrição «Black Lives Matter», ganhando à belga Elise Mertens, por 6-2 e 7-6 (7-5).

Quanto à bielorrussa, derrotou a inglesa Johanna Conta, por 4-6, 6-4 e 6-1.

O torneio de Cincinnati joga-se este ano excecionalmente em Nova Iorque, nos campos de Flushing Meadows, devido à pandemia de covid-19.

O mesmo complexo será palco, a partir de segunda-feira, do Open dos Estados Unidos, tradicionalmente a última prova de Grand Slam da temporada, mas que em 2020 vai anteceder Roland Garros.