Raúl Meireles considera «inacreditável» o castigo de onze jogos imposto esta quinta-feira pela Federação Turca por um desentendimento com um árbitro. O internacional português diz que vai recorrer da decisão e processar o «juiz» da partida.
«Acho que isto é inacreditável, um castigo de tantos jogos, baseado em mentiras do relatório do árbitro. Eu tive acesso e estive a ler e ele diz que lhe cuspi na cara. É pura mentira. Diz também que lhe mostrei um símbolo que queria dizer que ele era gay», disse o médio à Agência Lusa.
O médio alega que apenas terá acusado o árbitro, Halis Ozkahya, de estar a ajuizar «com medo», mostrando-lhe a «mão cerrada», depois de ser admoestado com um segundo cartão amarelo, consequente vermelho e ordem de expulsão, durante a visita de domingo do Fenerbahçe ao rival Galatasaray.
«Ele diz que o insultei também na minha língua. Ou percebe português ou não sei...a única língua que falei foi inglês, mas o clube está do meu lado, vamos recorrer, toda a gente na Turquia viu as imagens», continuou Meireles sobre o encontro, que terminou com a derrota dos visitantes, por 2-1.
O antigo jogador de Boavista, FC Porto, Liverpool e Chelsea admitiu ter «de ser castigado» devido à «reação ao [cartão] vermelho», mas frisou que não poderá ser sancionado por algo que não fez. «O mais importante é a verdade. Isto já não é futebol, é uma acusação direta. Está a acusar-me de algo que eu não fiz e também irei colocar uma ação em tribunal, porque é a minha pessoa que está em causa», concluiu.
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