Seria já este domingo, dia 5 de abril, que se iria realizar a Volta à Flandres, mas a 104ª edição desta clássica do ciclismo mundial acabou por ser anulada, devido à pandemia da covid-19.

Os organizadores da prova belga não ficaram, no entanto de braços cruzados, e encontraram uma alternativa, virtual.

Assim, ao invés do habitual pelotão de cerca de 200 ciclistas, serão, desta vez, apenas 13 aqueles que vão participar numa corrida virtual, onde se inclui o vencedor da edição de 2019, o italiano Alberto Bettiol, da EF Education First.

Bettiol terá como rivais de peso os belgas Remco Evenepoel da Deceuninck-Quick Step, Greg Van Avermaet da CCC Pro Cycling e Wout Van Aert do Team Jumbo-Visma.

E como se vai processar a prova? Simples, os participantes, que continuam confinados devido à pandemia global do novo coronavírus, vão pedalar com o auxílio dos seus rolos de treino, com a prova, a partir das 15.30 a ser transmitida em direto na televisão.

O «mini pelotão» vai correr em direto na TV pública belga os últimos 32 quilómetros dos 267 da clássica, e vai passar por locais bem carismáticos como o Old Quaremont ou Paterberg, com o seu piso de paralelepipedo.

A ideia de realizar a clássica Volta à Flandres de forma virtual baseia-se no mesmo conceito encontrado pelos organizadores da Volta à Suiça que transformou o evento numa corrida virtual, programada de 22 a 26 de abril. Este projeto específico engloba um total  de cinco corridas individuais em bicicletas de treino, ligadas a uma plataforma (Rouvy), por um período de uma hora, e em que os ciclistas percorrem rotas que são idênticas ao percurso verdadeiro da Volta à Suiça.