A morte de António Puerta, esta terça-feira, em Sevilha, aos 22 anos, chocou o mundo do futebol, incansável na manifestação de condolências à família e a todos os que conviveram com o internacional espanhol.
Neste momento decorre o velório do jogador no Estádio Ramón Sánchez Pizjuán, cerimónia testemunhada por mais de cinco mil adeptos, de acordo com a imprensa espanhola. A chegada da equipa, que se encontrava em Atenas, está prevista para a uma hora da madrugada portuguesa.
Espanha é, por motivos óbvios, o espaço de maior movimentação de mensagens, desde o presidente do governo espanhol, José Luís Zapatero, ao clube rival, o Bétis. O presidente da Federação Espanhola, Angel María Villar, disse estar «profundamente consternado», o presidente da Liga de Espanha, José Luis Astiazarán, falou em «exemplo» e o Conselho Superior dos Desportos em «grande perda».
Para o presidente do Sevilha, José Maria Del Nido, este é «um dos dias mais tristes do clube». O Real Madrid, que suspendeu o Troféu Santiago Bernabéu, no qual defrontaria o Sporting, expressou a «profunda dor». Puyol, capitão do Barcelona, manifestou-se, em nome da equipa catalã, solidário e «à disposição» do Sevilha. O Levante cumpriu um minuto de silêncio na apresentação de um jogador. Valência, Atlético de Madrid, Villarreal, Osasuna, Múrcia e Maiorca igualmente enviaram condolências.
Também o Milan, que na sexta-feira disputa a Supertaça com o Sevilha, expressou «a sua dor».
Em Portugal, a Federação endereçou «sentidas condolências à família de António Puerta, ao Sevilha e à Real Federação Espanhola, neste momento de pesar», tal como a UEFA.
O corpo de Puerta vai estar em câmara ardente, no Estádio Ramón Sánchez Pizjuán, a partir da meia-noite, e o funeral está previsto para quarta-feira, pelas 13 horas de Portugal.