A FIFA anunciou que todos os testes antidoping realizados durante o Mundial 2010 foram negativos. Ao todo, foram 552 as análises a urina e sangue realizadas, antes e durante a competição.

O organismo explica que as 32 selecções presentes deram à FIFA informação detalhada sob a sua preparação e que todas foram visitadas pelos elementos das brigadas antidopagem da FIFA, em treino os jogos particulares. Foram controlados oito jogadores de cada selecção, o que dá um total de 256 testes antes da competição. Durante o Mundial, por outro lado, foram testados dois jogadores por equipa no final de cada jogo.

A FIFA lembra ainda que, adicionalmente, foram também realizados testes pelas autoridades nacionais antidopagem. É um desses testes que está no centro da polémica em Portugal, pela forma como o seleccionador Carlos Queiroz se terá dirigido aos técnicos no estágio da Covilhã.

«Em comparação com 2006, a FIFA duplicou o número de testes pré-competição. Os jogadores nunca foram sujeitos a testes tão profundos. Foi por isso mais agradável que as selecções tenham sido tão cooperantes, e os resultados prova, que as perfomances de alto nível podem ser atingidas no futebol sem recorrer a métodos ou substâncias proibidas», diz Jiri Dvorak, responsável médico da FIFA.