Depois de uma época de estreia em Inglaterra verdadeiramente dececionante (foi um dos flops da época), chega a este Mundial com o desejo de agarrar a titularidade no "onze" de Jurgen Klinsmann. Autêntico globetrotter (já passou por Espanha, Inglaterra, Turquia e Holanda), este ponta-de-lança de origem haitiana é já um dos mais rotinados desta seleção, devendo completar no Brasil as 70 internacionalizações pelos Estados Unidos.

Avançado robusto e de estatura média-alta, Altidore sabe usar o físico para ganhar bolas lá na frente, tem potência para arrancar e procurar o remate. Na Holanda, pátria de defesas frágeis, apontou muitos golos, porém, na Premier League, sentiu na pele o que são marcações impiedosas. Apesar da ausência de golos, melhorou nalguns aspectos em Sunderland, por exemplo, ao nível do passe e da temporização. Cresceu um pouco como jogador (por paradoxal que possa parecer), mas perdeu claramente a aura de goleador, dado que também lhe falta criatividade para os marcar e mentalidade forte para superar essa má fase. Veremos se Klinsmann lhe irá confiar a titularidade no Mundial ou não.

Por Francisco Sousa
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