Peçanha
Acabou por estar no "agarrar" do empate. Fez uma grande defesa a cabeceamento de Alonso e mais outra a remate de Alexandre Goulart. Até então tinha cumprido e foi batido sem culpas no golo de André Pinto e na grande penalidade do mesmo Alexandre Goulart. No último lance, fica a dúvida se entrou ou não com a bola dentro da baliza.
André Pinto
Apontou um dos golos da partida e somou o seu 11º golo na Liga, que o deixam a apenas um tento de diferença, para já, de Nuno Gomes, o líder da tabela dos melhores marcadores. Esteve sempre muito em acção e acabou por perder duas boas situações, mas deu que fazer aos centrais contrários até ser substituído.
Alexandre Goulart
Foi o mais irrrequieto da sua equipa e o mais regular na criação de lances ofensivos. Foi premiado ao marcar o golo do 2-1 de grande penalidade e não perdoou enganando bem o guarda-redes contrário. Em termos tácticos também fechou bem o seu corredor ajudando Patacas nas tarefas defensivas.
Luiz Carlos
Este central tem grande estampa atlética e mostrou serviço ao nível da defesa. Depois, cumpriu uma missão extra ao apontar a igualdade subindo bem e cabeceando com sucesso para o golo do empate quando faltavam sete minutos para o fim do encontro. Uma aposta ganha de José Mota que tinha colocado Luiz Carlos em campo no regresso dos balneários na posição do compatriota Emerson no centro da defesa.
Árbitro Nuno Afonso muito inseguro
Este jovem juiz fez o seu segundo jogo na Liga e teve uma tarde muito complicada. Em termos de grandes penalidades, fica -lhe o benefício da dúvida, mas uma coisa é certa: manteve o critério para os dois lados. Na queda de Alonso dentro da área não assinala, porém, em que entendeu que este não foi derrubado, deveria ter mostrado o amarelo por simulação. Depois, no lance da primeira grande penalidade não o mostrou a Ávalos. No final da partida fica mais uma dúvida: deu a entender que teria assinalado golo por considerar que Peçanha entrou com a bola dentro da sua baliza. Procurou a confirmação no seu auxiliar, não a teve e gerou-se a confusão. No final não se entendeu o que assinalou. Se foi falta sobre Peçanha deveria ter sido marcado um livre a favor do P. Ferreira e não uma bola ao ar como pareceu que marcou. Em caso contrário, teria de assinalar um livre indirecto contra o Paços quase dentro da sua baliza por passos do guarda-redes dos nortenhos. Os descontos foram fatais.