Cerca de 250 pessoas juntaram-se no final da tarde no jardim da residência oficial do embaixador de Espanha em Lisboa, Eduardo Junco, para receberem Felipe de Borbón y Grécia, herdeiro da coroa de Espanha, e Letizia Ortiz Rocasolano.
«É um encontro para que todos vós possam falar com os príncipes, dizer-lhes o que pensam e o que sentem», disse Eduardo Junco num discurso introdutório, pouco antes da chegada dos convidados reais.
Junto a um pequeno estrado com a bandeira de Espanha, e após a audição do hino nacional, o príncipe herdeiro começou por recordar num breve discurso o «apreço» que sente por Portugal, e elogiou os espanhóis residentes no país ¿ cerca de 12 mil pessoas, sobretudo registadas no consulado de Lisboa ¿ «que tanto contribuíram para estreitar os laços de afeto e amizade com este país tão querido».
Após sublinhar que a comunidade espanhola «não deixou de crescer nos últimos anos?, em particular através da «incorporação de quadros diretivos espanhóis, tanto em empresas portuguesas como nas espanholas que se estabeleceram» em Portugal, Felipe de Borbón enfatizou os laços que unem os dois países.
«O alcance dos nossos intercâmbios culturais, educativos, económicos, comerciais e políticos não deixaram de se ampliar nos últimos anos, dando lugar a uma verdadeira irmandade hispano-portuguesa. Nestes tempos de crise devemos esforçar-nos por conseguir que esses intercâmbios se consolidem e continuem inclusivamente a crescer», sublinhou.
Antes de iniciar um contacto informal com os presentes, acompanhado pela mulher, o herdeiro da coroa de Espanha expressou ainda o seu reconhecimento pelas instituições espanholas que «contribuem para articular a comunidade espanhola em Lisboa», destacando na área educativa o Instituto Espanhol e o Instituto Cervantes.
Felipe de Borbón mencionou ainda a Casa de Espanha, o Centro Galego, a Sociedade Espanhola de Beneficência, a Associação de Profissionais Espanhóis de Saúde em Portugal ou a Associação de Mulheres Profissionais Espanholas em Portugal, definidas como importantes exemplos de instituições sociais que têm contribuído para aproximar os dois países.
Lusa
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