Tempo de decisões. As equipas do fundo da tabela cruzam-se este fim-de-semana e, em Coimbra, acredita-se que será desta que a Briosa dará o almejado pontapé na crise de resultados. O Moreirense é o «alvo a abater», na estreia de Sérgio Conceição em casa no banco dos estudantes.
«Jogo de vida ou morte não existe. É importante, sem dúvida, por ser diante de um concorrente direto, mas se ganharmos este e não os outros, não contará muito. Temos quatro jogos muito importante, embora diferentes, sendo este o mais importante por ser o próximo», desvendou o jovem técnico este sábado, no lançamento da partida.
«Poderá e deverá haver a tal pressão de uma equipa para outra, que espero seja motivadora e não limitadora. Foi mais uma semana em conjunto para interiorizarmos o que e acredito que vai correr bem, assim consigam eles colocar em prática o que fizeram durante os treinos», desejou.
«A nossa vontade de ganhar é enorme, está-se a criar um ambiente fantástico e apelo, mais uma vez, ao 12º jogador. Será importante vir muita gente apoiar-nos, porque todos somos poucos. Unidos venceremos, como diz o slogan da Mancha Negra. Poderá e deverá ser assim», acrescentou, antes de se debruçar sobre o adversário:
«Ganhou na Choupana e em Vila do Conde, além do bom jogo que fez em Alvalade. Tem mais consciência da equipa que é, dos seus limites, e é vantagem enorme. É muito pragmático, objetivo, joga com linhas mais juntas.»
«Vamo-nos preocupar com todos os jogadores. Vendo as estatísticas, sabemos, por exemplo, que o Ghilas em 50 por cento dos golos, mas o guarda-redes também será muito importante, todo o grupo é importante. Estamos preocupados com a equipa toda do Moreirense», completou, prometendo um estilo diferente do adotado em Braga:
«O Moreirense joga com bloco baixo, e é normal que tenhamos de jogar de forma diferente. Esperamos um adversário forte nas transições, não podemos perder a cabeça e atacar sem estarmos equilibrados. Atacar, sim, mas sabendo que temos 90 minutos para ganhar. Temos de ser pacientes.»
«A nossa organização defensiva em Braga foi muito boa, a partir desse trabalho vamos ter um jogo diferente. Não podemos atacar à maluca, mas de maneira equilibrada, tentando criar desequilíbrios no adversário. Não quero ter 70 por cento de posse de bola, e depois perder o jogo.»